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Assinatura de Protocolo para o Programa das Cantinas Sociais

Junho 2012. O Ministro da Segurança Social e da Solidariedade, Pedro Mota Soares, assinou um protocolo com as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) para a criação de 46 novas cantinas sociais no distrito de Lisboa.

Com o objectivo de servir mais de 3 000 refeições diárias a quem não consiga prover, para si e para a sua família, duas refeições, o Ministro afirmou que o orçamento anual para o distrito é de 1,4 milhões de euros. Ao todo, o valor disponível para esta «resposta transitória» de âmbito nacional, é de 50 milhões de euros para 900 cantinas: «O Estado, sozinho, não conseguia dar uma resposta nestes moldes», referiu Pedro Mota Soares para explicar por que é que o Governo se associou às IPSS, misericórdias e mutualidades neste projecto.

De acordo com os dados disponibilizados pelo Ministro, das 62 cantinas existentes no País há três meses, passou-se - actualmente - para 445, estando em curso uma avaliação no terreno para melhor adequar as respostas prestadas à população: «Estamos a rentabilizar cozinhas, recursos humanos e equipamentos», explicou Pedro Mota Soares, reafirmando que o anonimato de quem recebe as refeições é salvaguardado pelas instituições. Isto porque, «com a obrigação das pessoas se identificarem, algumas deixavam de recorrer ao serviço».

A abertura de cantinas está incluída no Programa de Emergência Social, cujo objectivo é combater a pobreza e a exclusão social com actuação em cinco áreas principais: famílias, idosos, deficientes, voluntariado e instituições sociais.

Este programa tem como prazo mínimo de duração o final de 2014, vai custar cerca de 630 milhões de euros e pretende chegar a quase três milhões de pessoas.

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